....

AQUELE QUE COMPREENDER QUE NÃO PODERÁ SER UM PERITO HONESTO, SEJA HONESTO, NÃO SEJA PERITO.....
(Abraham Lincoln)

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Peritos criminais e auxiliares entregam funções na Perícia Oficial

Alagoas.

No início da tarde desta terça-feira, (26) peritos criminais e auxiliares de necropsia protocolaram na sede do Instituto de Criminalística (IC) a devolução dos cargos de chefia (funções gratificadas) que ocupavam. A atitude é em repúdio a política da atual gestão da Perícia Oficial (PO) que é de desvalorização da categoria.
Com a Lei Delegada 44/201, foram criadas gerências em todos os órgãos do Estado e na Perícia Oficial as gerências ficaram sem os cargos correspondentes para administrá-las. Ou seja, os cargos ficaram apenas no compromisso do secretário de Defesa Social que, como paliativo, substituiu os cargos de gerente oferecendo funções gratificadas com valores de R$ 250, garantindo que em seguida o equívoco seria reparado. O que não ocorreu até o momento.

“Cansamos de promessas. A nossa indignação é grande e não podemos nos conformar com uma esmola de duzentos e cinqüenta reais. Isso não existe. Queremos uma perícia respeitada começando pela direção. Além de o secretário não ter cumprido com o acordo, também continuamos insatisfeitos com a permanência de um coronel no comando do órgão. Queremos a perícia nas mãos de peritos, melhor condição de trabalho e salário digno. Nossa profissão é necessária para a sociedade e o Governo do Estado precisa absorver isso”, afirma o presidente da Associação dos Peritos Oficiais e Auxiliares (Apoal).

Promessa do Governo
No início de março passado, houve uma reunião com o governador Teotonio Vilela e três secretários (Dário César, Alexandre Lages e Herbert Motta) onde uma comissão formada por um representante da direção-geral da PO, pela diretora do IC, coordenador setorial de pessoas do órgão, mais um perito criminal e o diretor do IML discutiu a questão estrutural da Perícia oficial que inclui os três institutos (IC, II e IML).
Na ocasião o governador Teotônio Vilela sinalizou positivamente para que, em 90 dias, fosse implantado em folha o reajuste salarial. Prazo este determinado ao secretário de Gestão Pública Alexandre Lages. O governador assegurou aos peritos oficiais que o reajuste a ser concedido estaria na média nacional.
O prazo estipulado foi 02 de junho, mas a promessa do Governo não foi cumprida.